Jogador explica comemoração em seu gol de falta, e comemora o fim da agonia, que durava desde a saída de Renato AbreuNada de símbolo pelo fim da crise ou solidariedade por problemas internos. O abraço de Leo Moura em Cuca após o quarto gol do Flamengo na vitória sobre o Duque de Caxias foi uma forma de agradecimento por uma “premonição” do treinador durante os treinos da última semana.
- Foi uma coisa pessoal minha e dele. Ele conversou comigo quando estava treinando faltas e disse que se continuasse daquele jeito ia fazer o gol e comemorar com ele. Logo veio isso na cabeça e fui abraçá-lo – explicou o jogador.
O gol, por sinal, foi o quarto do Flamengo em cobranças de falta somente nesta temporada. Em três meses, a equipe já superou a marca alcança nos 17 meses anteriores, desde a saída de Renato Abreu, em julho de 2007. O sucesso é o resultado de muita repetição, de acordo com o próprio Leonardo Moura.
- É resultado do treinamento. Sempre procuramos nos aperfeiçoar. Nas vésperas dos jogos, batemos umas 30 faltas, eu, Juan e Bruno. Estão vindo os frutos. Só assim vamos melhorar e os gols vão continuar saindo.
O jogador aponta a presença de Bruno entre os cobradores como outro fator importante para essa melhora. Segundo Leo, o camisa 1 tem chamado a atenção dos adversários e confundido os outros goleiros, como no gol marcado por Juan, o primeiro da vitória sobre o time da Baixada.
- Naquela posição, normalmente o Bruno bate. Quando ele deu o primeiro passo, o goleiro foi para o lado esquerdo e o Juan foi esperto de bater forte.
Além de Juan e Leonardo Moura, Bruno, contra o Mesquita, e Marcelinho Paraíba, contra o Macaé, foram os autores dos outros gols de falta do Flamengo na temporada.
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