Fla não quer vincular pagamento a resultado do clássico contra o Vasco. Cuca faz pouco caso: ‘O banco sequer abre sábado e domingo’
A expressão doping financeiro não caiu bem no Flamengo. Depois de a diretoria anunciar o pagamento do mês de janeiro na tarde desta sexta-feira, tanto o técnico Cuca quanto Leo Moura trataram de minimizar o fato.
Depois quase 80 dias trabalhados em 2009, o clube pagou o primeiro mês do ano nesta sexta-feira, antevéspera do clássico contra o Vasco. A estratégia, teoricamente, teria um efeito motivacional nos atletas.
Entretanto, Leo Moura ficou chateado com a vinculação de um esforço maior ao depósito do dinheiro devido.
- A gente trabalha e quer receber. Qualquer um que esteja na arquibancada e fique dois meses sem receber vai parar de trabalhar. Nós nunca fizemos isso. Pagarem os salários é obrigação e não estímulo. Como fizeram isso perto do clássico acham que devemos ganhar por causa disso – desabafou o jogador.
O técnico Cuca fez a linha “tô nem aí”. Ao chegar para a entrevista coletiva, ele disse que não sabia da ação da diretoria. E garantiu que durante a semana sequer pensou no tema.
- Sinceramente, isso não me preocupa. Dinheiro é o que menos importa neste momento. Até porque sábado e domingo não abre o banco e não vou poder fazer nada – disse, com uma pitada de bom humor.
O futebol do Flamengo está com os salários em dia. Porém, na próxima quarta-feira vence o mês de fevereiro, segundo acordo feito entre diretoria e atletas.
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